O futuro é solar? A nova série da Master Show TV conta pra você!
- 02/05/2023

Por Simone Jardim*
No Brasil, finalmente o ceticismo foi nocauteado. Com passo ágil, outras fontes renováveis estão avançando na matriz energética nacional.
Vamos entender isso mais a fundo?
Hoje iniciamos a série O futuro é solar?
Sobre outras fontes renováveis falaremos nas próximas postagens. Acompanhe tudo por aqui e na aba Notícias do portal https://mastershowtv.com
Começamos pelo que pode ampliar nossos horizontes para o potencial da energia solar fotovoltaica.
Dados reunidos pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica - ABSOLAR junto à ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica e na BloombergNEF nos levam para um cenário projetado para as próximas décadas.
No longo prazo, uma transformação radical pode acontecer no Brasil.
Até 2050, a fonte hidrelétrica, que hoje representa 77% da nossa matriz energética, acredite, pode encolher muito, cedendo o protagonismo à fonte solar.
Para esse prognóstico da ABSOLAR se estabelecer lá na frente será preciso equacionar, o quanto antes, este desafio do tempo presente: a intermitência da fonte solar.
É crucial que o setor viabilize baterias ou outra tecnologia disruptiva que ofereça o melhor custo-benefício para armazenar o excedente da energia solar gerado ao longo do dia, de forma que possa suprir o consumo noturno e também as quedas de produção nos dias nublados e inverno.
Superado esse atual obstáculo e outros mais que falaremos nos próximos posts, não resta dúvida que a fonte solar fotovoltaico vai ganhar protagonismo.
Especialmente para mini e micro-geração, ou seja, a aplicação em telhados de residências e pequenos negócios que têm “puxado” os bons resultados do setor.
Esse tipo de instalação é simples e rápida. Em operação, o sistema solar fotovoltaico não emite ruído, tem baixa manutenção e longa vida útil.
Se considerarmos que os painéis solares são sobrepostos a estruturas já existentes, como telhados, seu impacto é zero. Também não interferem no habitat natural que plantas de maior potência podem provocar, dependendo das características do seu entorno.
O cenário atual
No primeiro trimestre de 2023, a matriz energética brasileira fechou com uma expansão de 2.746,5 megawatts (MW).
Contribuíram com 87,6% dessa nova capacidade instalada a entrada em operação comercial de 23 usinas solares fotovoltaicas (920,2 MW) e 44 usinas eólicas (1.485 MW).
Ainda tem muito chão até o encerramento de 2023, o que leva a crer que a “dupla” eólica-solar vai levar todo o crédito pela forte expansão da capacidade instalada de energia elétrica no país, que este ano pode bater um recorde.
Se o ritmo de crescimento continuo e acelerado se mantiver – e tudo indica que vai –, a energia fotovoltaica produzida no Brasil deve ultrapassar a geração da Itália e Austrália, posicionando o país no 6o lugar do ranking mundial.
Amanhã, vamos saber mais no novo post da série O Futuro é solar?
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*Simone Jardim é jornalista e especialista em sustentabilidade. É Head of Content na plataforma de streaming grátis de alcance global, Master Show TV®, onde lidera uma equipe dedicada a criar séries especiais sobre temas convergentes à transição energética para uma economia baseada na neutralidade de carbono. Em breve será anunciada a estreai desse novo programa.